quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
A rua, o palco e os atores da história
Contar histórias
requer proximidade com o público e não há lugar melhor para fazer uma roda do
que a rua ou os espaços públicos. Pequenos grupos se formam para ouvir de forma
despretensiosa, muitas vezes, tomados pela surpresa de uma manifestação que não
se anuncia, sem hora ou lugar marcado. As ruas das cidades históricas são
palcos perfeitos, onde a história contada não cria cenários, mas os recria com
a emoção das palavras e do canto.
O imprevisto, o não combinado, a surpresa não são apenas para o público que assiste, pois muitas vezes, desse público, emerge o inusitado para o próprio contador. Foi assim, na Ladeira Cultural de Congonhas em 2007, quando contava a história do Rei Galanga, Chico Rei. Eis que, surge diante de mim, no meio da narrativa, um senhor negro, magro, de idade e naquele momento completamente embriagado. Parou diante de mim e proclamou: Eu sou o Chico! Para o contador de histórias esse não seria um problema, mas a composição do momento, que exige improviso, flexibilidade, palavras e gestos, para confirmar diante do público: Ecce Homo - Esse é o Chico!
O imprevisto, o não combinado, a surpresa não são apenas para o público que assiste, pois muitas vezes, desse público, emerge o inusitado para o próprio contador. Foi assim, na Ladeira Cultural de Congonhas em 2007, quando contava a história do Rei Galanga, Chico Rei. Eis que, surge diante de mim, no meio da narrativa, um senhor negro, magro, de idade e naquele momento completamente embriagado. Parou diante de mim e proclamou: Eu sou o Chico! Para o contador de histórias esse não seria um problema, mas a composição do momento, que exige improviso, flexibilidade, palavras e gestos, para confirmar diante do público: Ecce Homo - Esse é o Chico!
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